"Reparai: [ ... ] entre o semeador e o que semeia há muita diferença: (..) o semeador e o pregador é o nome; o que semeia e o que prega é a ação; e as ações são as que dão o ser ao pregador. Ter o nome de pregador, ou ser pregador de nome, não importa nada; as ações, a vida, o exemplo, as obras, são as que convertem o mundo. [ ... ]
Hoje pregam-se palavras e pensamentos, antigamente pregavam-se palavras e obras. Palavras sem obras são tiros sem balas; atroam, mas não ferem. O pregar que é falar, faz-se com a boca; o pregar que é semear faz-se com a mão.
Para falar ao vento, bastam palavras; para falar ao coração, são necessárias obras".


Pe. Antônio Vieira

11 dezembro 2011

Mensagem de Natal e Ano Novo

orkut

Um momento doce e cheio de significado para as nossas vidas. É tempo de repensar valores, de ponderar sobre a vida e tudo que a cerca. É momento de deixar nascer essa criança pura, inocente e cheia de esperança que mora dentro de nossos corações. É sempre tempo de contemplar aquele menino pobre, que nasceu numa manjedoura, para nos fazer entender que o ser humano vale por aquilo que é e faz, e nunca por aquilo que possui. Noite cristã, onde a alegria invade nossos corações trazendo a paz e a harmonia. O Natal é um dia festivo e espero que o seu olhar possa estar voltado para uma festa maior, a festa do nascimento de Cristo dentro de seu coração. Que neste Natal você e sua família sintam mais forte ainda o significado da palavra amor, que traga raios de luz que iluminem o seu caminho e transformem o seu coração a cada dia, fazendo que você viva sempre com muita felicidade. Também é tempo de refazer planos, reconsiderar os equívocos e retomar o caminho para uma vida cada vez mais feliz. Teremos outras 365 novas oportunidades de dizer à vida, que de fato queremos ser plenamente felizes. Que queremos viver cada dia, cada hora e cada minuto em sua plenitude, como se fosse o último. Que queremos renovação e buscaremos os grandes milagres da vida a cada instante. Todo Ano Novo é hora de renascer, de florescer, de viver de novo. Aproveite este ano que está chegando para realizar todos os seus sonhos!

FELIZ NATAL E UM PRÓSPERO ANO NOVO PARA TODOS!

21 setembro 2011

Textos para serem trabalhados em sala de aula

XAXÁ

Era uma vez uma bruxa malvada chamada Xaxá . Xaxá era muito atrabalhada e mexedeira.

Mexeu no caixão embaixo da amexeira e encontrou um enxame de abelhas.

Pluft! Voaram abelhas por todos os lados,com picadas pra cá e picadas pra lá. Xaxá pulava e pulava.

A bruxa,toda inchada, foi tomar xarope na xicara. Deixou cair o xarope quente na saia xadrez e no

Xale roxo. Foi uma xaropada.

­- Ai! Ai! Ai! – Gritava Xaxá.

-Que vexame ! Puxa vida ! Que azar ! – xingava a bruxa.

Toda inchada e queimada, xaxá foi fazer faxina na casa,escorregou numa casca de banana e caiu de boca no chão

. –Assim não dá mais !-exclamou Xaxá.

Teve umaconversa séria com o espelho mágico e perguntou:

-Espelho, espelho meu,ainda sou a mulher mais bela do mundo?

- Não, você é a bruxa mais feia do mundo.

Xaxá ficou muito brava e exclmou alguns palavrões.

Depois pegou seu horrível chapéu,subiu em sua vassoura voadara e foi levar algumas maçãs vermelinhas para a Branca de Neve.

Responda:

1- Escreva algumas qualidades da bruxa Xaxá ?

2- O que Xaxá encontrou embaixo da ameixeira ?

3- O que as abelhas fizeram a Xaxá ?

4- Como ficou Xaxá depois que foi picada?

5- O que aconteceu com o xarope quente ?

6- O que aconteceu quando Xaxá foi fazer faxina na casa ?

7- O que Xaxá perguntou para o espelho mágico?

8- O que o magico respondeu ?

26 agosto 2011

Projeto: Geografia

Titulo: Meu bairro

Tema: Paisagem Local

Justificativa:
É importante que os alunos entendam a relação existente entre o ser humano e a natureza e uma das formas de perceber está relação é a observação da paisagem.

Objetivos:
- Observar e identificar as diferentes formas pelas quais a natureza se apresenta na paisagem local: nas construções e moradias, na distribuição da população, na organização do bairro, nas formas de lazer, etc;
- Desenvolver a criatividade e a memória;

Conteúdos:
- Paisagem local;
- Produção de texto;
- Quebra - cabeça.
- Confecção de maquete.

Procedimentos Metodológicos:
- Fazer uma dinâmica inicial com os alunos sobre qual e quais são os entendimentos com os alunos sobre paisagem, após os alunos apresentarem seus significados para o termo o professor deverá expor uma idéia de paisagem mais ampla possível.
- Segunda etapa, peça que os alunos escrevam um texto sobre a paisagem, desde a saída de casa ate a chegada á escola.
- Cada aluno deve expor um pouco do que escreveu para seus colegas de classe.
- Saia da sala de aula com os alunos para dar um passeio no bairro para observar e tirar foto da paisagem.
- Dividir a turma em grupo, para que possam montar uma maquete sobre a paisagem que observaram durante o passeio, utilizando materiais reciclados para a confecção.
- Cada grupo deve falar brevemente sobre sua maquete, para seus colegas de classe, após expor as maquetes nas dependências da escola.
- Confecção de um quebra-cabeça (foto xerocada das paisagens observadas no passeio), depois de concluído deixar na biblioteca para que outros alunos tenham acesso.

Recursos:
- Folha de oficio;
- Lápis;
- Materiais reciclados como caixinha de sabonete de pasta de dente, tampas de garrafa, lã, papelão, etc;
- Folhas secas de árvores, argila, areia;
- Máquina fotográfica digital;
- Xerox das fotos;
- Cartolina, cola e tesoura.

Instrumentos/critérios de avaliação:
A avaliação será continua, através da observação diária da criança no desempenho de suas atividades, como atingiu os objetivos propostos, o relacionamento com os colegas e com a professora.


Cronograma de execução do projeto:
O projeto será desenvolvido em cinco aulas.

Referências:
- www.google.com.br












Plano de Aula: Ciências


Série: 1 Ano
Duração: 4 Aulas (± 1 hora e meia)

Conteúdos:
- Animais domésticos e selvagens;
- Animais vertebrados e invertebrados
- Características físicas dos animais;

Objetivos:
- Estabelecer as diferenças existentes entre animais domésticos e selvagens;
- Diferenciar vertebrados de invertebrados;
- Classificar os animais quanto à cobertura do corpo; como se locomovem;
- Socializar.

Procedimentos:
* 1 Aula
- Atividade 1: Num primeiro momento montar uma rodinha e fazer uma conversa informal com os alunos sobre os animais.
* Vocês tem algum animal em casa?
* Qualquer animal pode ser criado em casa? Por quê?
* Como são chamados os animais que não podem ser criados em casa?
* Um animal selvagem é aquele que vive na ....
* Vocês já viram algum animal selvagem?
* Existe na natureza animais vertebrados (que possuem ossos) e animais invertebrados (que não possuem ossos), quais são esses animais?
* Como os animais se locomovem?
* A cobertura dos animais é diferente da cobertura do corpo das pessoas. Quais são os animais cobertos por pena? Por pelos? E por escamas?

- Atividade 2: Procure nos desenho os animais selvagens e domésticos e pinte.
- Atividade 3: Observe os animais e escreva o nome de cada um na lista correspondente de acordo com a legenda.

* 2 Aula
- Atividade 4: Pinte os animais invertebrados (que não possuem ossos)
- Atividade 5: Desenhe no quadro conforme é pedido no Xerox.
- Atividade 6: Os alunos com a ajuda da professora vão confeccionar um quebra-cabeça com os animais.

* 3 Aula
- Atividade 7: Recortar de revista e jornais animais que possuem penas, pelos e escamas e confeccionar um cartaz.
- Atividade 8: Pinte os animais que têm o corpo coberto de pelos. Circule os animais com o corpo coberto de penas.

* 4 Aula
- Atividade 9: Ligue os animais aos respectivos meio de locomoção.
- Atividade 10: Confecção de um jogo da memória com os animais.

Recursos:
- Xerox;
- Lápis de cor;
- Cola, tesoura;
- Cartolina;
- Revista, jornal;

Avaliação:
- A avaliação será continua, através da observação diária da criança no desempenho de suas atividades, como atingiu os objetivos propostos, o relacionamento com os colegas e com a professora.


25 agosto 2011

Transtorno de Déficit de Atenção / Hiperatividade:

Transtorno de Déficit de Atenção / Hiperatividade:
Como trabalhar em sala de aula
Introdução
1.1 – Conhecendo o Transtorno
Transtorno de Déficit de Atenção / Hiperatividade (TDAH) é um distúrbio apresentado pela criança identificado como uma linguagem corporal diferente e um comportamento inadequado.
Algumas características são: a desatenção, agitação, excesso de atividade, emotividade, impulsividade e baixo limiar de frustração que afetam a integração da criança com todo o seu mundo: em casa, na escola e na comunidade em geral (Goldstein, 1994). É um distúrbio de interação, sendo que seu diagnóstico é difícil e complexo.
Pelo lado científico, o TDAH tem maior probabilidade de desenvolverem-se nos meninos, pois eles representam maiores níveis de atividade, sendo representados em torno de 90%. No entanto, meninos e meninas podem apresentar problemas iguais como resultados de hiperatividade.
Dois tipos de hiperatividade são encontrados nas crianças;
Desatenta agitada e não impulsiva
Desatenta agitada e impulsiva
Uma pesquisa realizada por Goldstein,(1994) conclui-se que aproximadamente 20 a 30% das crianças com TDAH podem ter problemas de desatenção sem problemas significativos de excesso de atividade ou impulsividade, ainda, tais crianças têm maior probabilidade de desenvolver depressão de ansiedade, de comportamento perturbador e um desempenho escolar mais fraco tendo maior dificuldade de aprendizagem.
O diagnóstico não é feito apenas por um questionário e sim por vários testes e por etapas levando o profissional capacitado a chegar à conclusão se a criança é hiperativa.
Devem-se pesquisar as causas específicas do TDAH podendo ser: hipertireoidismo oxiurose (verminose), apnéia do sono (suspensão de respiração), anemia por falta de ferro, efeitos colaterais de medicamentos e drogas antialérgicas. Lembrando que a maioria das crianças com esse transtorno não apresentam esses problemas .
Para a apresentação de um diagnostico é preciso à coleta e observação de oito tipos de informação, sendo eles:
• Histórico - é um relato de desenvolvimento da criança e da própria família, incluindo métodos usados para impor disciplina, sinais precoces de temperamento difícil, lembranças dos pais sobre acontecimentos da vida da criança. Nesta etapa se enquadram principalmente as crianças na faixa etária dos três anos. No entanto é importante ressaltar que não se pode classificar a criança como hiperativa apenas por esse fator.
• Inteligência - Goldstein (1994), coloca que inteligência seja o conjunto de aptidões e habilidades que predizem até que ponto um indivíduo pode atuar bem em várias situações(pag.42). Crianças com inteligência abaixo da média ficam provavelmente mais frustradas pelas exigências cada vez maiores impostas pela escola e pela vida. Daí uma maior probabilidade de apresentarem problemas de hiperatividade, como resultado de uma frustração e não de uma dificuldade temperamental.
• Personalidade e desempenho emocional – uma avaliação completa da hiperatividade precisa conter dados sobre o funcionamento emocional da criança e sua personalidade atual. Algumas crianças hiperativas são conscientes de seu problema, porém não todas. Nesse caso, a avaliação se utiliza uma série de questionários padronizados que avalia depressão, ansiedade e personalidade. As crianças respondem a tal questionário e suas respostas são comparadas com as de crianças normais, sendo que essa avaliação inclui uma entrevista com a criança.
• Desempenhos escolares- cerca de 20 a 30% das crianças hiperativas apresentam alguma deficiência em habilidades específicas, que interferem na sua capacidade de aprender, por isso, elas necessitam de uma educação direita e especial. Um dado importante ressaltado pelo autor é de que bem provavelmente tratamentos para a hiperatividade não têm muito efeito sobre aquilo que tais crianças aprendem.
• Amigos - A avaliação dos amigos e das capacidades sociais da criança é, geralmente, obtida por meio de entrevistas com pais e professores,questionários, e uma entrevista com a criança.
• Disciplina e comportamento em casa - A forma como os pais interagem com a criança é um fator que determina o nível de gravidade dos problemas que a criança hiperativa possa ter em casa. É importante a observação da criança em diferentes ambientes, pois há uma probabilidade de que os sintomas da hiperatividade sejam indicadores de outras dificuldades que a criança possa ter.
• Comportamento em sala de aula - Nesse caso é importantíssima a percepção e observação do professor sobre a capacidade da criança seguir regras e limites e respeitar a autoridade na sala de aula. Há crianças que se tornam cada vez mais
desatentas e isoladas. Outras adotam um comportamento típico de oposição e de desafio, ou então, tornam palhaços da sala de aula. Cuidadosamente é necessário considerar tudo o que é observado, para verificar se os sintomas podem refletir algum outro tipo de distúrbio emocional, de aprendizagem ou clínico da criança.
• Consulta medica - Como já citado o diagnostico clínico é essencial no processo de avaliação da criança.
Para uma avaliação esses dados são importantes, são de diferentes áreas sendo possível chegar a uma conclusão, que deverá ser apresentada com cuidado aos pais, para que não se revoltem e deixem de entender qual a dificuldade que seu filho está passando e devem ser apresentadas informações para que os mesmos saibam trabalhar com o transtorno.


1.2 – As mudanças comportamentais em sala de aula
Em uma sala de aula com algum aluno que possua o TDAH, esse exige certa atenção do professor que freqüentemente acaba entrando em conflito com um aluno já que o ele não atinge o resultado esperado pelo professor.
A criança hiperativa se move na sala de aula todo o tempo mostrando uma variedade de comportamento, desatenção inquietamente em sua carteira podendo ser intitulada como desobediente. A desatenção pode degradar o desempenho acadêmico da criança, evidenciando por caligrafia desleixada, erros por desatenção e papéis enxovalhados (Edyleine, 2000, pág.46).
Isso passa aos outros alunos já que eles não fazem os seus deveres por estar com atenção voltada ao conflito entre professor e criança hiperativa.
Essas crianças muitas vezes mostram uma grande atuação em sala de aula, pois o fato delas não permanecerem por muito tempo “quieto” não significa que ela não tenha a capacidade de aprendizagem necessária, pelo contrario o pouco tempo que conseguem concentração aprendem o mesmo que as crianças normais.
Goldstein (1994) relata que o comportamento da criança hiperativa é desigual, imprevisível e não reativo as intervenções normais do professor. Poucos professores têm conhecimento sobre o TDAH, obtendo uma percepção errada sobre o mesmo.


1.3 – O relacionamento entre professor e criança hiperativa
O professor deve estar em sintonia com os pais para que possam orientar e trabalhar com a criança hiperativa, ele tem grande influencia sobre o sucesso escolar da criança hiperativa, ele não deve estabelecer o conflito entre professor e aluno. A criança é vista pelo professor com certo desinteresse ou apatia.
Abaixo segue uma lista de sugestões baseadas numa combinação de pesquisas cientificas, julgamento profissional e senso comum de como os professores devem ser (Goldstein, 1994, pág. 113).
O professor sabe sobre hiperatividade em criança e está disposto a reconhecer que este problema tem um impacto significativo sobre as crianças da classe.
O professor parece entender a diferente entre problemas resultantes de incompetência e problemas resultantes de desobediência.
O professor não emprega como primeira opção o reforço negativo ou a punição como meios para lhe dar com problemas e para motivar as crianças em sala de aula.
A sala de aula é organizada.
Existe um conjunto claro e consistente de regaras na classe. Exige-se que todos os alunos aprendam as regras.
As regras da sala de aula estão colocadas num cartaz colocado na sala apara que todos vejam.
Existe uma rotina consistente e previsível na sala de aula.
Um professor exige e segue restritamente as exigências especificas a comportamento e produtividade.
O trabalho escolar fornecido é compatível com o nível de capacidade das crianças.
Segundo Edyleine (pág. 49 – 2000) além da importância do estilo de interação que o professor estabelece com a criança e/ou adolescente, é essencial também que este tenha experiência, se recicle profissionalmente e que, também, adote uma filosofia (abordagem) sobre o processo educacional. Ter informações de como o professor lida com dificuldades de outras crianças, como encara o TDAH e se tem interesse em ajudá-las são questões que devem ser levantadas durante o processo de escolha do professor.


1.4 – A escola adequada
Deve-se ter conhecimento se a escola é apropriada para receber um aluno com o transtorno caso não seja possível a escolha, como em cidades pequenas, é necessários expor os problemas aos membros da mesma.
Abaixo alguns aspectos que devem ser analisados quanto a escolha da escola (Edyleine, 2000, pág. 48).
Deve discutir-se com a equipe escolar a respeito da noção que esta tem sobre TDAH, o que é como a escola faz para receber tais alunos.
Levar em conta o trabalho da classe. O tamanho ideal é aquele que comporta entre doze a quinze alunos. Questionar se os professores recebem treinamento e suporte extra de outros profissionais como pedagogos, psicopedagogos e/ou psicólogos.
Verificar qual a posição da escola a respeito de uso de medicação, que mecanismo a escola utiliza para sua administração, se acredita em seu benefício ou não
Verificar se a escola apresenta uma política para ações disciplinares. Quais os esforços que a escola poderá fazer para auxiliar a criança e não cometer erro e não apenas aplicar punições.
Verificar como se dá comunicação entre família e escola. Existe algum meio pela qual os professores podem advertir os pais diariamente quanto às principais dificuldades enfrentadas pela criança? Isto pode dar-se por meio de comentários no próprio caderno da criança, em uma agenda, ou, ainda, pessoalmente no final da aula. A comunicação entre família-escola é importante porque mantém pais e professores informados sobre o desempenho diário da criança.
Verificar se a escola é receptiva aos profissionais que acompanham a criança a fim de que possam juntos, discutir sobre o programa educacional e as possíveis recomendações. Se a escola e os professores mostram-se defensivos aos outros profissionais, deve procurar-se outra escola.
Deve questionar-se se há outras crianças na classe com outras dificuldades como as de aprendizagem, de comportamento ou emocionais. Se a classe tiver mais do que duas ou três crianças com problemas, deve solicitar-se outra classe, ou, ainda, outra escola.
Sem duvida a melhor escola é aquela que tenha total interação com o transtorno e que ofereça professores capacitados a ensinar e saber trabalhar com crianças hiperativas.


Justificativa
Escolhi esse tema por se tratar de um assunto que ainda assusta muito profissional da educação, porém não só a eles e sim aos pais de crianças hiperativas que se preocupam com a educação de seus filhos e pais de outras crianças que muitas vezes por não conhecer o que se trata o problema pensam que as crianças com transtornos poderão prejudicar seus filhos.
Procurei informações de como identificar uma criança hiperativa e os diagnósticos para a causa, é necessário saber como lidar com elas impondo limites, porém respeitando-as e ensinando elas a superar obstáculos que irão surgir.


Objetivo
O objetivo desse projeto é de obter orientações de como relacionar com crianças que possuem o Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) em sala de aula, onde muitos professores têm certa dificuldade em diferenciar um aluno bagunceiro a um hiperativo.
O TDAH é um grande desafio para pais e professores; os pais não sabem como cuidar e que postura tomar dos problemas que surgem com o transtorno. Professores sem informação sobre o assunto ficam na mesma situação e muitas vezes não sabem o que fazer e que atitudes tomar.
A Hiperatividade é um assunto de difícil entendimento, pois há poucos livros relacionados; obtive grande dificuldade, pois os livros que existem geralmente são relacionados à área da psicologia e não da educação. Os professores possuem falta de informação sobre o transtorno e acabam rotulando as crianças hiperativas como bagunceiras, sem saber diferenciar.
Pretendo com esse projeto esclarecer e auxiliar pais e professores que ainda tem duvida sobre o transtorno.


Hipóteses
Penso que se o educador possui conhecimento sobre o transtorno ele poderia trabalhar melhor em sala de aula com os alunos, poderia conciliar os alunos normais com os hiperativos. Esses deviriam ser instruído sobre o transtorno durante o seu estudo, pois ao chegar à sala já saberiam como trabalhar.


Metodologia
O método utilizado para conclusão deste projeto foi o de Revisão Bibliográfica utilizando obras de autoras Norma Seltzer Goldstein, Michael Godstein e Edyleine Bellini Peroni Benczik que enfocam problemas e soluções dobre o TDAH.
Busquei informações necessárias para compreender os diferentes aspectos da hiperatividade, tais como comportamento e relacionamento do individuo hiperativo.


Referências bibliográficas
BENCZIK, Edyline Bellini Peroni. Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade: atualização diagnóstica e terapêutica: característica, avaliação, diagnóstico e tratamento: um guia de orientação para profissionais. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000.
GOLDSTEIN, S. e GOLDSTEIN, M. Hiperatividade: Como Desenvolver a Capacidade de Atenção da Criança. Campinas, SP: Papirus, 1994, 3 edição. (Série Educação Especial).
FUZINELLI, Regina de Cássia. Conhecendo a Hiperatividade . FCL; Araraquara, 1999

Dicas de autores que deveriam ser lidos

Estou postando nomes de autores que acho importante, que deveriamos ler e passar adiante estes conhecimentos. Escolham alguma obra para ler,e com certeza não vão se arrepender.

Paulo Freire - Educar para transformar.

Jean Piaget- Principais objetivos da educação segundo Piaget : formação de homens "criativos, inventivos e descobridores", de pessoas críticas e ativas, e na busca constante da construção da autonomia.

Maria Montessori-"A tarefa do professor é preparar motivações para atividades culturais, num ambiente previamente organizado, e depois se abster de interferir" .

Henry Wallon- Wallon propõe que a escola reflita acerca de suas dimensões sócio-políticas e aproprie-se de seu papel no movimento de transformações da sociedade.

Emilia Ferreiro- Ler não é decifrar, escrever não é copiar.

Vygotsky - Vygotsky exemplifica a importância das situações concretas e a fusão que a criança pequena faz entre os elementos percebidos e o significado.

Gilberto Freyre- Deixou uma obra de grande importância a qual devemos valorizar, explorar, resgatar, reconhecer, compreender, exaltar.
As crianças e jovens precisam conhecer Gilberto Freyre assim como ler e contemplar sua obra.

Rubem Alves- Segundo Rubem ensinar é mobilizar o desejo de aprender.

Edgar Morin-."a verdadeira racionalidade é fruto do debate argumentado das idéias, e não a propriedade de um sistema de idéias".

Philippe Perrenoud- “A perversão mais grave da avaliação é avaliar conhecimentos que a escola não ensinou.”

A Escola dos Sonhos

A Escola dos Sonhos

Eu queria uma escola que cultivasse a curiosidade de aprender que em vocês é natural

Eu queria uma escola que educasse seu corpo e seus movimentos: que possibilitasse seu crescimento físico e sadio.Normal

Eu queria uma escola que lhes ensinasse tudo sobre a natureza, o ar, a matéria, as plantas, os animais, seu próprio corpo. Deus.

Mas que ensinasse primeiro pela observação, pela descoberta, pela experimentação.

E que dessas coisas lhes ensinasse não só o conhecer, como também a aceitar, a amar e preservar.

Eu queria uma escola que lhes ensinasse tudo sobre a nossa história e a nossa terra de uma maneira viva e atraente.

Eu queria uma escola que lhes ensinasse a usarem bem a nossa língua, a pensarem e a se expressarem com clareza.

Eu queria uma escola que lhes ensinassem a pensar, a raciocinar, a procurar soluções. Eu queria uma escola que desde cedo usasse materiais concretos para que vocês pudessem ir formando corretamente os conceitos

matemáticos, os conceitos de números, as operações... Usando palitos, tampinhas, pedrinhas...só porcariinhas!... fazendo vocês aprenderem brincando...

Oh! Meu Deus! Deus que livre vocês de uma escola em que tenham que copiar pontos. Deus que livre vocês de decorar sem entender, nomes, datas, fatos...

Deus que livre vocês de aceitarem conhecimentos "prontos", mediocramente embalados nos livros didáticos descartáveis.

Deus que livre vocês de ficarem passivos, ouvindo e repetindo, repetindo repetindo, repetindo...

Eu também queria uma escola que ensinasse a conviver, a cooperar, a respeitar, a esperar, a saber viver em comunidade, em união.

Que vocês aprendessem a transformar e criar.

Que lhes desse múltiplos meios de vocês expressarem cada sentimento, cada drama, cada emoção.

Ah! E antes que eu me esqueça: Deus que livre vocês de um professor incompetente.

Para vocês, Professores, meu carinho e minha admiração. abraços pelo dia-a-dia. (Carlos Drumond de Andrade)

Modelo de Plano de Aula de Geografia para séries iniciais.


PLANO DE AULA


GEOGRAFIA





Assunto: Espaço urbano e rural



Turma: 4ª série



Objetivos
- Reconhecer aspectos do ambiente natural como suporte das paisagens rurais e urbanas e avaliar seu uso e aproveitamento.
- Observar e reconhecer características de paisagens rurais e urbanas por meio da leitura de fotografias.


Conteúdos:
-Sistemas naturais
-Ambientes do campo e da cidade



Desenvolvimento
#Conversar com os alunos informalmente sobre situações de uso inadequado dos ambientes. Pedir que dêem exemplos que conhecem ou de que já ouviram falar. Nos exemplos trazidos pela turma, solicite que exponham quais seriam as prováveis causas das situações apresentadas e quais recursos ficaram comprometidos. Ouvir as opiniões de todos e em seguida propor que examinem as fotografias em anexo. Peça que observem os detalhes e que descrevam as características de cada um dos lugares, identificando problemas ambientais decorrentes de usos inadequados. Em pequenos grupos, eles poderão conversar sobre os eventuais usos que levaram a tais situações, organizar um pequeno quadro com as informações, numerando e nomeando as imagens e anotando problemas no uso e riscos oferecidos às pessoas e ambientes.
#
Retomar os quadros preparados pelos alunos na aula anterior e, se necessário, completar com novas informações. Mostre, por exemplo, que a retirada das coberturas vegetais expõe o solo às águas das chuvas e ao escoamento superficial, contribuindo para acelerar processos erosivos e para intensificar o assoreamento de rios e córregos. Na cidade, a ocupação de encostas traz riscos de desmoronamento, ameaçando a vida de habitantes que não têm outras opções de moradia. No campo, o lençol de escoamento em solos expostos provoca ravinas ou escavações conhecidas como voçorocas, comprometendo a sua fertilidade. Destaque também que o acréscimo de matérias orgânicas nas águas dos rios pode causar o aumento do consumo de oxigênio pela ação de bactérias, comprometendo as formas de vida. Os dejetos jogados nos rios podem causar também a contaminação da água por resíduos tóxicos. Como já é conhecida, a poluição atmosférica por meio das instalações industriais, sistemas de energia e veículos comprometem a qualidade do ar pelo acréscimo de diversas substâncias, como o dióxido de carbono e de enxofre, chumbo e materiais particulados.
Com base na observação das imagens, proponha que os estudantes tragam imagens com outras situações de uso inadequado dos sistemas naturais no campo e na cidade. Auxilie a turma a montar um painel coletivo com as imagens selecionadas e proponha que escrevam um título para o trabalho e legendas para as fotografias. Sugira à turma que pense sobre usos alternativos e sustentáveis para as situações apresentadas. Com os alunos, organize na lousa um texto coletivo com as principais idéias e conclusões.



Recursos:
Fotografias de ambientes rurais e urbanos que mostrem a degradação do uso dos recursos naturais, lápis, borracha, papel pardo e canetinhas.




Avaliação
Para avaliar a aprendizagens dos alunos, leve em conta a produção realizada ao longo da seqüência didática. Leve em conta os objetivos previstos inicialmente para avaliar a evolução do aluno no que diz respeito à sua capacidade de expressão, escrita, compreensão do tema e da leitura e interpretação das imagens. Considere também a participação de todos nos trabalhos individuais e coletivos e nas rodas de conversa.


19 agosto 2011



Ser professor(a)é

Falar da docência é falar das várias profissões que transpõem e se sobrepõem a esta.
Enquanto professores...
Somos mágicos,
ao fazermos malabares com diversas situações que atingem nossa imagem e a
vida pessoal.
Somos atores, somos atrizes,
que interpretam a vida como ela é, sentimos e transmitimos emoções ao
conviver com tantas performances.
Somos médicos,
ao receber crianças adoentadas pela miséria, pela falta de tempo da família,
pela carência de tempo de viver a própria infância.
Somos psicólogos,
ao ouvir as lamentações advindas de uma realidade dura,
que quase sempre nos impede de agir diante do pouco a se fazer.
Somos faxineiros,
ao tentarmos lavar a alma dos pequenos,
das mazelas que machucam estes seres tão frágeis e tão heróicos ao mesmo tempo.
Somos arquitetos,
ao tentarmos construir conhecimentos, que nem sabemos se precisos, que nem
sabemos se adequados.
É só parar para pensar que talvez seja possível encontrar em cada
profissão existente um traço de nós professores. Contudo, ser professor,
ser professora é ser único, pois a docência está em tudo, passa por todos,
é a profissão mais difícil, mas a mais necessária.
Ser professor é ser essência,
não sabemos as respostas.
Estamos sempre tentando,
Às vezes acertamos, outras erramos, sempre mediamos.
Ser professor é ser emoção
Cada dia um desafio
Cada aluno uma lição
Cada plano um crescimento.
Ser professor é perseverar, pois, diante a tantas lamúrias
“não sei o que aqui faço, por que aqui fico?”
fica a certeza de que...
Educar parece latente, é obstinação.
Ser professor é peculiar,
Pulsa firme em nossas veias,
Professor ama e odeia seu ofício de ensinar
Ofício que arde e queima
Parece mágica, ou mesmo feitiço.
Na verdade, não larga essa luta que é de muitos.
O segredo está em seus alunos, na sua sala de aula, na alegria de ensinar
a realização que vem da alma e não se pode explicar.
Não basta ser bom... tem que gostar.

16 agosto 2011

LEITURA

Agradecendo a visita, aproveito para indicar alguns livros para relaxar, aprender ou simplesmente se divertir.
Bom proveito.

* Quem Ama Educa - Içami  Tiba
* Disciplina na medida certa - Içami Tiba
* Maria, a maior educadora da história - Augusto Cury
* A criança autista - Janine Marta Coelho
* Educação ou o quê? - Reflexões para pais e professores. - Anna Mautner
* Pais Brilhantes/Professores Fascinantes - Augusto Cury

15 agosto 2011

Falando em futuro

  A expressão Futuro nota 10 para muitos talvez soe piegas, mas para profissionais da educação ela está mais moderna do que nunca, pois independente dos aspectos negativos que acompanham a profissão, quem ama o que faz, deseja o alcance dos melhores resultados possíveis, e observamos que há ferramentas para que estes resultados aconteçam.
  Planejamos e trabalhamos com amor, buscando conhecimento constante e proporcionando aprendizado de qualidade para aqueles que chamamos de alunos.
  Desejamos sim, fazer a diferença, e temos a consciência de que o FUTURO nota 10, depende principalmente da nossa dedicação no aqui e agora, no PRESENTE.

Mensagem Ser professor é...

Ser professor é professar a fé e a certeza de
que tudo terá valido a pena se o aluno sentir-se feliz
pelo que aprendeu com você e pelo que ele lhe ensinou...

Ser professor é consumir horas e horas pensando
em cada detalhe daquela aula que, mesmo ocorrendo
todos os dias, a cada dia é única e original...

Ser professor é entrar cansado numa sala de aula e,
diante da reação da turma, transformar o cansaço
numa aventura maravilhosa de ensinar e aprender...

Ser professor é importar-se com o outro numa
dimensão de quem cultiva uma planta muito rara que
necessita de atenção, amor e cuidado.

Ser professor é ter a capacidade de "sair de cena,
sem sair do espetáculo".
Ser professor é apontar caminhos, mas deixar que
o aluno caminhe com seus próprios pés